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21 May 2013

Remembering Ray Manzarek


He was the man on the keyboards of one of the biggest bands of all time. Ray Manzarek made history alongside with Jim Morrison, John Densmore and Robby Krieger. After The Doors, he continued to bring great music. He passed away passed, at age 74.

1939-2013

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Foi o homem nas teclas de uma das maiores bandas de sempre. Ray Manzarek ficou para a história da música, ao lado de Jim Morrison, John Densmore e Robby Krieger. Depois dos The Doors, continuou a fazer música muito boa. Faleceu hoje, aos 74 anos.

8 Jan 2013

O que vamos ouvir em 2013


Texto publicado originalmente na Look Mag

Ouvidas as opiniões sobre o melhor e o pior de 2012, arrumadas as listas e os tops, mostramos o que a música portuguesa vai trazer no novo ano. Estes são os projectos a seguir e os discos a não perder em 2013. 

O Grande Medo do Pequeno Mundo de Samuel Úria
Samuel Úria está de volta. E andou a anunciá-lo em 2012, como que a criar expectativa e ansiedade sobre o novo trabalho. O concerto de Dezembro no Vodafone Mexefest atesta o regresso definitivo do músico da FlorCaveira. O novo disco chama-se Grande Medo do Pequeno Mundo e ainda não tem data de lançamento oficial. A avaliar pelo título e pelo single de avanço (‘Forasteiro’) podemos esperar mais um conjunto de cantigas pela elevação moral. Como Samuel Úria sabe tão bem fazer.


Manuel Fúria Contempla os Lírios do Campo
‘Que Haja Festa Não Sei Onde’ é um óptimo desígnio para começar 2013. É também o primeiro avanço do mais recente trabalho de Manuel Fúria. Depois d’As Aventuras do Homem-Arranha, a voz dos ex-Golpes reencontra-se com o público com um novo álbum – Manuel Fúria Contempla os Lírios do Campo. O disco está disponível em Janeiro, muito a tempo do 19º Super Bock Super Rock, onde Manuel Fúria já tem presença garantida com Os Náufragos, à semelhança do concerto do último Vodafone Mexefest.


O universo bucólico de Emmy Curl
Ouvimos falar dela já em 2010, quando lançou as primeiras músicas sob a alçada da Optimus Discos e integrou os Novos Talento Fnac para esse ano. Actuou no Sudoeste TMN e no Delta Tejo e, desde então, a cantautora de voz suave e inspiração bucólica tem vindo a construir um universo musical delicado com o qual agora regressa à spotlight. Emmy Curl – nascida Catarina Miranda, em Vila Real – acaba de mostrar Origins, terceiro EP de onde se retira ‘Song of Origin’. Em Novembro, brilhou no Optimus Primavera Club.


O rugido dos Juba
Entre os novos talentos surgem os Juba. Provaram que são banda de qualidade com o single ‘Bloodvessels’, gravado nos Blacksheep Studios com o apoio de Makoto Yagyu (PAUS, Riding Pânico, If Lucy Fell) e Fábio Jevelim (Men Eater, Riding Pânico). O público já reconheceu o potencial do grupo ao dar-lhe a vitória no concurso “+1 Banda Extra Myspace” juntamente com a oportunidade de tocar no Red Bull Tour Bus. O mesmo público garantiu-lhes um lugar entre os oito vencedores do Casting Vodafone Mexefest.


There Must Be a Place
Nem os Best Youth nem We Trust são novidade, é certo. Mas o projecto que nasceu da reunião dos conterrâneos Catarina Salinas, Ed Rocha Gonçalves e André Tentugal tem muito para dar este ano. A tour There Must Be a Place vai andar de Norte a Sul do país até Março, com passagem por Lisboa e Porto. Mas não fica por aqui. Já estão disponíveis para download gratuito na plataforma Optimus Discos as músicas compostas especialmente para o projecto. Inspirados pela quadra festiva, os músicos fizeram ainda uma versão especial do tema ‘Winter Wonderland’.


O Vitorioso Voo de Vitorino Voador
Não é uma lengalenga mas outra novidade da Optimus Discos: Vitorino Voador. Na verdade, é João Gil. O músico dos Feromona, Diabo na Cruz, You Can’t Win, Charlie Brown e Flume, que toca também com Diego Armés, decidiu lançar-se a solo com um Vitorioso Voo. ‘Carta de Amor Foleira’ é a primeira amostra deste trabalho, de tom marcadamente melancólico-romântico, e já tem vídeo a condizer.


Não será O Fim
Anunciou uma pausa e, na semana em que se despediu, lançou novo disco – O Fim. É assim que B Fachada joga a cartada (não) final para sair de cena com presença assegurada em 2013, ainda que imaterial. Uma presença já garantida com os recentes trabalhos Criôlo e Os Sobreviventes, este último recuperando o álbum de Sérgio Godinho. B Fachada pára por uns tempos (se não trouxer entretanto alguma surpresa), mas não vamos deixar de ouvir falar nele.



O Urban Blues recomenda:

Para as primeiras noites de 2013: ‘Breakn’ A Sweat’, Skrillex e The Doors
Para escutar com a atenção de quem lê um poema: ‘A Felicidade é Assim, Alice’, Algodão
Para alimentar o guilty pleasure: ‘Locked Out of Heaven’, Bruno Mars
Para renovar o folk que está no iPod: ‘Ho Hey’, The Lumineers
Para descobrir mais um prodígio na música britânica. ‘Only Love’, Ben Howard

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The New Year has come and is bringing some fresh new music. These are some Portuguese projects to watch and albums to look forward to in 2013: Samuel Úria, Manuel Fúria, Emmy Curl, Juba, There Must Be a Place (Best Youth and We Trust), Vitorino Voador and B Fachada.

11 Jun 2012

Do público para o palco, quem manda agora é Capitão Fausto

No espaço de um ano, lançaram um álbum de originais, saíram do anonimato da cave e tocaram nas duas edições do Vodafone Mexefest. Estão prestes a dar mais um passo no sentido contrário ao do anonimato – a 5 de Julho, saltam do público para o palco principal do Super Bock Super Rock, ao lado de Hot Chip e Bloc Party. É oficial: agora quem manda é Capitão Fausto.


Nem a chuva nem o mau resultado do Portugal-Alemanha desanimaram a noite dos Capitão Fausto em Oeiras. Estes amigos de liceu juntaram-se há quase 3 anos de forma muito natural e com o propósito simples de fazer música. Misturaram os seus gostos musicais (que vão de Beatles a Arctic Monkeys, de The Doors a Jack White) e deram origem à banda que anda a surpreender e a conquistar os públicos a quem se apresenta.

O concerto nas Festas de Oeiras foi um dos primeiros de uma agenda de Verão cheia (que inclui passagens por palcos como o Lux, o Ritz Club, o São Jorge e o Festival Bons Sons). Foi também um ensaio para a apresentação no SBSR, concerto que vai ser uma prova de fogo importante no breve percurso da banda. Há surpresas, mas ainda não as revelam. Ainda assim, asseguram que cada espectáculo é diferente.

Fugir à repetição é missão que os Capitão Fausto levam para o palco. É também fórmula vencedora, que lhes valeu críticas positivas e algum reconhecimento depois dos concertos em Lisboa e no Porto no Vodafone Mexefest. “A partir daí começámos a ver caras novas e pessoas a cantarem as músicas que não os nossos amigos”, recorda Domingos Coimbra (baixo). “Os dois concertos correram bem e ajudaram-nos a evoluir um bocadinho”, acrescenta Tomás Wallenstein (voz e guitarra). “Os concertos estão a ficar cada vez mais interessantes, pelo menos para nós, de tocar”, assegura

Se o SBSR for como o concerto de Sábado em Oeiras, o destaque vai para a música tocada ao vivo. Se há traço marcante dos Capitão Fausto é a capacidade de conjugar em palco tantos instrumentos de forma harmoniosa. Ao baixo de Domingos e à guitarra de Tomás juntam-se a guitarra de Manuel Palha, a bateria de Salvador Seabra e as teclas de Francisco Ferreira.

Com tudo isto a acontecer em palco, é apenas natural que o público entre no ritmo e na dança das músicas já muito conhecidas. “Não descreveria os concertos como muito descolados do disco, com a diferença de que é um som muito mais alto e estão lá umas pessoas aos saltos”, diz o vocalista. E estiveram mesmo. Quase no fim do concerto algumas vozes pediam ‘Teresa’, o primeiro single do álbum de estreia, Gazela.

Porquê Gazela? O momento de dar nome ao álbum coincidiu com uma fase inspirada de desenhos de animais cerrados ao meio pelo estudante de design, Francisco Ferreira. Também o alinhamento do álbum está dividido entre as primeiras músicas feitas pela banda e as que foram compostas já com a intenção de integrar o primeiro trabalho, afilhado da editora Chifre.

Já pensam no sucessor de Gazela e têm muito material novo, usando os ensaios como momentos de composição. Essa é uma das razões pelas quais vamos ouvir falar muito dos Capitão Fausto nos próximos tempos.

Sem pressa mas com confiança, esta banda de Lisboa vai-se instalando entre os nomes da nova música portuguesa, sem precisar de forçar o seu espaço. São únicos, com um som muito instrumental, singles que ficam instantaneamente no ouvido e um toque retro muito britânico.




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Oh Captain, my Captain

In only a year they have released an album and played both in Lisbon and Porto at Vodafone Mexefest. On July 5th they will take a step further into the spotlight by going up on the main stage of one of the most recognised festivals in Portugal, Super Bock Super Rock, right next to bands like Hot Chip and Bloc Party. Capitão Fausto (Captain Fausto, if you will) are here to stay.

They were friends from high school and, 3 years ago, decided to get together with the plain goal of playing music. By mixing their taste in music (which goes from The Beatles to Arctic Monkeys and from The Doors to Jack White), Capitão Fausto were born and started winning the crowds they play to.

Urban Blues talked to the band just before their concert in Oeiras, Cascais, on Saturday, which was the first show of many they will be playing in the summer, both in small but important stages and in big festivals like Super Bock Super Rock. This will be an important milestone on the band’s brief history. Though they don’t reveal the surprises they’re thinking of for the show, lead singer Tomás Wallenstein assures every concert is different.

That’s what they did at Vodafone Mexefest, in Lisbon and Porto, and that’s one of the things that earned them quite positive critics. Also, since then, they started seeing unknown fans (this is, not the usual familiar audience) at the shows, singing the songs.

If the show at Super Bock Super Rock is anything like the one they did in Oeiras, people can expect good music played live. In fact, Capitão Fausto are nothing if not a great live band that can bring together in a balanced way all the instruments they have on stage. There are the two guitars by Tomás Wallenstein and Manuel Palha, the bass guitar by Domingos Coimbra, the drums by Salvador Seabra and the keyboard by Francisco Ferreira.

So, lots of different sounds coming together quite perfectly and making people dance, like the crowd in Oeiras did. Despite the rain and the sad results at the soccer match between Portugal and Germany for the European competition, the crowd was pretty cheerful and even asked for the songs they knew better such as ‘Teresa’, the first single of the debut album, Gazela.

The album cover features a gazelle, designed by Francisco Ferreira. One thing: the gazelle is cut open in half, just like the album is divided in two parts – songs they did in the beginning of their inspired time as a band and songs made specially to be in the album.

They’re just getting started but Capitão Fausto already think about the next album, for which they have lots of new material. We can surely expect to see this name everywhere in the times coming.

They are in no hurry. They move slowly but firmly while conquering their own spot in the sunlight of the Portuguese music scene. It’s a rightful place. Their instrumental sound, catchy singles and retro British vibe make them unique.